terça-feira, 24 de abril de 2007

IDH da América do Sul e Desigualdade Social

Em geral no mundo inteiro esta havendo desigualdade social como aqui mesmo no Brasil poucos tem muito e poucos tem pouco, muitas pessoas estão no estado de miséria porem o governo tenta ajuda por exemplo com a criação de transportes alternativos (mesmo que muitas pessos não considerem isso uma ajuda).

Dizem que a justiça e cega porem ela esta sendo mais comprada do que "balinha" de cinco centavos vendida em "camelos", e de cega ela passa a ser muda ,surda e até mesmo sem tato para ajudar as pessoas que tem razão, uma forma de provar este tipo de desigualdade social é simplesmente perguntando por que por exemplo:
*Por que prendem uma pessoa que rouba um pão por estar com fome e não prendem uma pessoa que rouba 1milhão de reais do governo?
*Por que os processos das pessoas ricas andam mais rápidos até nos orgão publicos e os das pessoas mais pobres andam mais divagar?
Poderia fazer mais 200 ou até 300 perguntas porem o que eu quero mostrar e que as pessoas e os orgãos publicos estão se vendendo em benefício das outras pessoas (as que pagam).
Os países em geral estão sendo desigual pois normalmente os proprios assalariádos estão entrando em crise economica pois alguns ganham mais e outros menos por exemplo analizemos o salário de um médico e de um professor de 1º gral, diferença?! Não se surprienda isto esta tão comum que as pessoas já pararam de pensar sobre isso e começaram a seguir as proprias vidas tentando ganhar mais dinheiro a cada dia para poder sobreviver sobre esses impostos que cada vez almentam mais.
IDH-Indice de Desinvolvimento Humano) e contado atraves de uma série de fatores como o PIB-(Produto Interno Bruto) entre outros ele varia de 0 à 1. O importente e que nosso pais esta com IDH médio pela desigualdade social(minha opinião) pois se todos os brasileiros trabalhassem poderiamos ser mais desinvolvidos.
O IDH tambem pode ser visto pelos estados, observe o IDH dos estados brasileiros:
Em todos os estados brasileiros, a educação foi o componente que mais influiu no aumento do IDH-M, sendo que em 21 deles, sua participação foi maior que 50% do acréscimo. O aumento do componente longevidade contribuiu positivamente para o crescimento do IDH-M em todos os estados, variando entre 15,15% (Santa Catarina) e 39,02% (Roraima) do acréscimo total do índice. Já o componente renda, apesar de sua contribuição para o acréscimo geral do IDH-M do Brasil, apresenta grandes variações quando são analisados os estados individualmente. A participação da renda varia entre –37,64 % (Roraima) até 35,15% (Santa Catarina).
Os cinco estados com maiores IDH-M no Brasil são, respectivamente, Distrito Federal (0,844), São Paulo (0,814), Rio Grande do Sul (0,809), Santa Catarina (0,806) e Rio de Janeiro (0,802), situando-se na faixa de alto desenvolvimento humano. Todos os demais encontram-se na categoria de médio desenvolvimento humano. Os cinco IDH-M mais baixos são: Alagoas (0,633), Maranhão (0,647), Piauí (0,673), Paraíba (0,678) e Sergipe (0,687). Em 2000, como em 1991, nenhum estado situou-se na faixa de baixo desenvolvimento humano.

Os estados que mais aumentaram o índice, entre 1991 e 2000, foram, respectivamente, o Ceará (passou de 0,597 para 0,699), Alagoas (de 0,535 para 0,633), Maranhão (de 0,551 para 0,647). Em contrapartida, os que menos cresceram foram: Distrito Federal (de 0,798 para 0,844), São Paulo (0,773 para 0,814) e Roraima (0,710 para 0,749). Isso reflete, parcialmente, o fato de que é mais difícil crescer a partir de um patamar mais alto do que de um mais baixo.

Os estados que mais subiram no ranking foram o Ceará (subiu da 23ª para a 19ª posição) e o Mato Grosso (da 12ª para a 9ª posição). Rondônia, Tocantins, Bahia e Goiás ganharam duas posições cada um. Os que mais caíram no ranking foram Roraima (da 8ª para 13ª posição), Amazonas (da 14ª para 17ª) e Acre (18ª para 21ª). Sergipe e Pernambuco perderam duas posições cada. Os demais estados ou permaneceram na mesma colocação ou tiveram variação de uma posição para mais ou para menos.

Em 23 estados o índice de Gini, que mede a desigualdade da distribuição de renda, aumentou. As únicas exceções foram Roraima, onde ele caiu de 0,65 para 0,62, e Rondônia, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, onde a medida de desigualdade de renda manteve-se estável.O Estado mais desigual do Brasil passou a ser Alagoas, cujo índice de Gini aumentou de 0,63 para 0,69 e fez os alagoanos subirem 10 posições nesse ranking. O Estado menos desigual continua sendo Santa Catarina, a despeito de uma pequena elevação no índice de Gini de 0,55 para 0,56.
Veja abaixo um pouco sobre a desigualdade social do Brasil:
O Brasil conseguiu melhorar alguns de seus principais indicadores sociais. No entanto, a distribuição de renda ainda é um dos piores problemas do país. É o que indica o Radar Social, estudo divulgado hoje pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que tem como objetivo ajudar no planejamento de políticas sociais.
De acordo com a pesquisa, 1% dos brasileiros mais ricos --1,7 milhão de pessoas-- detém uma renda equivalente a da parcela formada pelos 50% mais pobres (86,5 milhões de pessoas).
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, avalia que esse estudo irá fazer com que o governo receba mais cobranças sobre o que está sendo feito na área social.
"Com certeza vai aumentar a cobrança sobre o governo e cobrança sobre as políticas sociais do governo. Mas o objetivo do trabalho é justamente esse: permitir uma melhor avaliação da nossa realidade, permitir avaliar as nossa políticas e dar um instrumento para a sociedade de maneira geral para que possa ajudar o governo, inclusive criticamente, para nós melhorarmos", disse.
O Radar Social faz uma análise das condições de demografia, educação, saúde, trabalho, renda, moradia e segurança no país e aponta quais os principais problemas de cada uma dessas áreas. Ele será divulgado a cada dois anos com os dados atualizados.
IniciativaJunto com o documento, o Ministério do Planejamento divulgou as principaisiniciativas do governo para combater esses problemas e constam do site da pasta (www.planejamento.gov.br/radarsocial).
Apesar de todo esforço para identificar quais os principais problemas na área social, o governo não irá tomar nenhuma atitude de imediato. "É claro que ele [o radar] tem uma influência. Mas imediata não acho que seja possível", disse Bernardo.
De acordo com ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse há alguns dias que o governo precisa "aumentar a disponibilidade de elementos que aumento a vigilância social". Nesse caso, o ministro acredita que o estudo permitirá que mais pessoas tenham acesso ao que é feito na área social.
Ainda no que diz respeito à renda, praticamente um terço da população brasileira (31,7%) era considerada pobre em 2003. Ou seja, 53,9 milhões de pessoas viviam com uma renda per capita de até meio salário mínimo.o Brasil tinha em 2003. Alagoas é o Estado em que contabilizou mais pobres (62,3%).
Santa Catarina é o que está na melhor condição, com apenas 12,1% da população sendo considerada pobre.
O Ipea é ligado ao Planejamento e no estudo defende um modelo de desenvolvimento que combine crescimento com geração de ocupação e renda.